quinta-feira, 23 de junho de 2011

Projeto Jovem Músico BDMG

Palácio das Artes, 9 de junho de 2011.


         Um dos grandes problemas enfrentados pelas artes e seus artistas na atualidade é a falta de incentivo e investimento em tais áreas. Tal fato pode ser observado em nosso país e, infelizmente, programas a fim de corrigí-lo são raros. O Instituto Cultural Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais - o BDMG Cultural - é voltado exclusivamente para o estímulo de atividades culturais e é responsável por revelar inúmeros talentos contemporâneos em MG. Em meio a vários programas em diversas áreas do ramo artístico, o Instituto criou, no ano de 2000, o Jovem Músico BDMG, tendo como objetivo principal oferecer oportunidades ao jovem músico mineiro de se apresentar em público, proporcionado a ele toda a estrutura de um recital profissional. Os músicos participantes tem até 25 anos e são estudantes de música clássica, sendo cantores ou instrumentistas, avaliados por uma comissão julgadora com profissionais como maestros e professores de música, selecionando, etapa por etapa, novos talentos que se apresentarão durante o ano. Desde o início do programa, cerca de 272 músicos já se apresentaram, proporcionando uma ótima oportunidade para que nos eduquemos artisticamente. Os ingressos são vendidos a R$2,00 e as apresentações acontecem mensalmente no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, sempre a partir do mês de abril.
          É de conhecimento geral que as artes e suas vertentes dificilmente são apreciadas em todas as suas dimensões, pela maioria da população. O fato é que, por diversas vezes, ouve-se reclamações com relação ao alto custo de muitos espetáculos, o que não chega a ser totalmente falso em determinadas situações. O projeto Jovem Músico BDMG é uma das explendorosas opções de fácil acessibilidade à todos, uma vez que apresenta baixo custo e altíssima qualidade em termos artísticos. Temos, através do mesmo, a oportunidade de nos educarmos artisticamente de maneira ímpar, e de absorvermos a primeira arte em sua mais pura forma. Passamos assim a ter contato com o artista e sua reprodução de obras clássicas e tão bem reconhecidas no plano mundial, além de termos a oportunidade de observarmos suas expressões oriundas do prazer que efetuar algo que tanto ama lhe proporciona.

Um comentário:

  1. Quem diria que em tempos de Globo, Restart e Cine felizmente há quem dedique esforços pra manter a arte (verdadeira e edificante) viva. É realmente muito legal essa iniciativa; outras cidades do país poderiam se espelhar em BH e fazer projetos como esse, não só no plano musical, mas no literário e no cinematográfico também, que são muito importantes.

    Uma iniciativa parecida que eu conheço no estado de Goiás (na cidade de Goiás Velho) é o Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (FICA), que reúne todos os anos milhares de curtas e longas metragens de diversas partes do mundo, além disso a própria cidade é uma visita ao passado do Brasil oitocentista, arquitetura barroca e tudo mais.

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